O feminismo negro na era dos ativismos digitais

Dulcilei da Conceição Lima

Resumo


Um conjunto de fatores como a expansão e popularização do feminismo, a ampliação da inserção de estudantes negros no ensino superior, bem como o desenvolvimento e expansão da Web 2.0 com as ferramentas de produção descentralizada de conteúdo através de blogs e redes sociais como o Facebook e o Twitter abriu caminho para que mulheres negras feministas rompessem a ausência de representações positivas de negros e negras na mídia que impactam negativamente as subjetividades e autoestima da população negra através da produção de textos, imagens e tutoriais que valorizam as trajetórias, conhecimentos e estética da população negra. Os feminismos em atuação na web, em particular o feminismo negro, vêm buscando não apenas um espaço de compartilhamento e troca, mas principalmente formas de participação e intervenção nas agendas políticas da sociedade, espaço de participação e visibilidade que grupos minoritários frequentemente não encontram na grande mídia. As mídias digitais possibilitaram ao feminismo ampliar seu alcance, apresentação e público que pode acessar discussões que, na era pré-internet, estavam limitadas a nichos específicos.


Palavras-chave


Feminismo negro. Mulheres negras. Internet. Interseccionalidade.

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DOI: https://doi.org/10.26694/rcp.issn.2317-3254.v8e1.2019.p49-70

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ISSN 2317-3254