MULHERES AFRODESCENDENTES TAMBÉM PODEM SER CINDERELA E BRANCA DE NEVE?

Emanuella Geovana Sousa

Resumo


O presente estudo é baseado em um projeto de Iniciação Científica pela Universidade Federal do Piauí que discute sobre afrodescendência, identidade e discriminações, focalizando nas influências que os contos de fadas trazem para a identidade de mulheres descendentes de africanos. No presente trabalho foi analisado dois contos de grande notoriedade: Cinderela e Branca de Neve, no intuito de desmistificar que os mesmos conseguem contemplar todas as subjetividades e identidades na sociedade brasileira, pelo contrário disseminam ideologias racistas que podem acarretar prejuízos na construção identitária de mulheres afrodescendentes (e de outras raças). Nessa perspectiva traçamos como objetivo geral dessa investigação analisar as contribuições (negativas e/ou positivas) de dois contos clássicos (europeus) de fadas na construção das identidades de mulheres afrodescendentes. E como objetivos específicos definimos os seguintes: descrever as práticas discriminatórias sofridas pelas mulheres afrodescendente e verificar como os contos de fadas mais presentes e acessíveis na sociedade brasileira contribuíram para a construção das identidades raciais das mesmas.


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ISSN 2317-2754