A história do telefone celular como distinção social no Brasil. Da elite empresarial ao consumo da classe popular

Flora Dutra

Resumo


Foi na década de 1990 que os celulares tiveram penetração no mercado de bens de consumo, oferecendo demandas na produção, circulação e distribuição, tanto dos aparelhos, quanto da consolidação da telefonia móvel no Brasil. Inicialmente usado por adultos para receber e fazer chamadas, os celulares tinham tamanhos grandes, eram caros e só a classe alta tinha acesso. A maioria desses aparelhos era de contas mensais (hoje pós-pago) e não havia muitas funcionalidades. Para este artigo, analisaram-se 175 edições da revista Veja, por meio do acervo digital, entre 1990 e 1999, a fim de verificar a entrada do celular no país. Para o início do século XXI, contou-se com o levantamento de 307 edições da revista Superinteressante por meio de um acervo particular. Para o eixo teórico deste debate, parte-se dos diálogos sobre consumo como distinção, com Pierre Bourdieu, Mary Douglas, García Canclini e outros, a fim de compreender como os consumidores situam-se como atores em suas posições de classe a partir do celular.


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DOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.5220164798

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