Os remanescentes do Partido Libertador no bipartidarismo: análise do desempenho eleitoral dos seus deputados estaduais no Rio Grande do Sul

Rafael Machado Madeira, Taiane Bringhenti, Suliane Cardoso

Resumo


A extinção dos partidos pelo Ato Institucional nº 2, em outubro de 1965, impõe uma nova configuração no cenário político nacional. Com isso, são criadas novas legendas: Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que vão absorver os remanescentes (não cassados) dos partidos extintos. O presente artigo intenta observar como os remanescentes do Partido Libertador (PL) buscaram inserir-se no período bipartidário, tendo como foco de análise as quatro legislaturas eleitas entre 1966-1978 para deputado estadual no estado do Rio Grande do Sul. Também serão exploradas as raízes históricas e tradicionais do partido, sua fundação e atuação até 1965. Observou-se que os ex-libertadores eleitos e suplentes como deputado estadual no período bipartidário filiaram-se exclusivamente na Arena. Comparando-se os dois períodos aqui examinados, conclui-se também que a extinção do partido e a instauração do bipartidarismo vieram acompanhadas de queda expressiva da presença de lideranças deste partido no legislativo estadual.

 

 


Palavras-chave


Bipartidarismo. Ex-libertadores. Assembleia Legislativa. Arena. MDB.

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DOI: https://doi.org/10.26694/rcp.issn.2317-3254.v6e2.2017.p27-40

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ISSN 2317-3254