TECNOLOGIA COMPUTACIONAL NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ESCOLAR

Nadyelle Elias Santos Alencar, Nazaré de Maria Silvia Mendes, Valéria Maria Silva Napomuceno, Ellen Adria Soares Monteiro, Grazielle Roberta Freitas da Silva

Resumo


Introdução: O processo de Sistematização da Assistência de Enfermagem-SAE norteia a boa prática profissional, organiza o trabalho e articula a comunicação interprofissional. Além disso, observa-se a tendência do uso de tecnologias computacionais para orientar este processo. Embora a presença dos profissionais de enfermagem seja predominantemente hospitalar, há outros campos de atuação, como é o caso da escola. No Brasil, a presença do enfermeiro como integrante no serviço escolar não é regra, por isso, os profissionais que lá atuam terminam por se distanciar das práticas sistematizadas. Objetivo: Relatar as experiências da enfermagem escolar no contexto do uso de tecnologias computacionais para a sistematização do cuidado. Método: Trate-se de um relato de experiência que emerge das práticas profissionais da enfermagem escolar. Resultados: Os Institutos Federais de educação diferenciam das demais instituições escolares por apresentar uma gama diversificada de profissionais, dentre eles, profissionais da saúde (enfermeiro, técnico em enfermagem, psicólogo, médico, odontólogo, dentre outros). Ademais, uma ferramenta computacional denominada Sistema Unificado de Administração Pública-SUAP possui, dentre outras, a funcionalidade “atividades estudantis” que inclui o módulo “saúde”. Neste módulo é possível ter acesso ao prontuário dos alunos, agendar atendimentos, planejar/registrar ações em grupo e atividades educativas. Quanto ao acesso aos prontuários, traz dados gerais sobre o aluno e permite o registro de avaliações biomédicas, atendimentos médicos e de enfermagem, registro de exames laboratoriais/imagem, controle vacinal, bem como anotações interdisciplinares. Salienta-se que apesar das inúmeras funcionalidades aqui citadas, são pouco utilizadas pelos profissionais de saúde e os principais motivos desse não uso são: desconhecimento quanto às funcionalidades, receio em registrar informações sigilosas, instabilidades do sistema, dependência da internet para acesso/registro de informações. Conclusão: Há necessidade do profissional de enfermagem reconhecer a SAE como importante ferramenta de organização do trabalho e o uso de tecnologias computacionais facilita esse processo, embora haja resistências ao seu uso.

Palavras chave: Serviços de Enfermagem Escolar; Registros Eletrônicos de Saúde; Tecnologia da Informação.


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