Após a morte do primeiro vigário, os senhores “batem boca”: disputas de poder e jurisdição entre os agentes seculares e eclesiásticos no Piauí do século XVIII

Pedrina Nunes Araujo

Resumo


Resumo: Este artigo visa discutir sobre as conflituosas relações entre os agentes da Coroa Portuguesa, os leigos e os agentes do episcopado do Maranhão no Piauí do século XVIII, especificamente no que concerne ao âmbito do poder. O período em que os acontecimentos são abordados se enquadra, principalmente, a partir da segunda metade do XVIII, e tem como ponto de partida as políticas de reformas administrativas implementadas pelo rei de Portugal, D. José I. Políticas estas que impactaram diretamente a configuração de uma nova dinâmica administrativa na Capitania do Piauí, considerando que o local atravessava seu momento de indepêndencia política com a chegada de João Pereira Caldas, seu primeiro governador. Em observância ao que chamamos de período pombalino, diversos conflitos entre os agentes civis e eclesiásticos se intesificaram. Acreditamos que tais acontecimentos estão relacionados com a intensa secularização que a monarquia portuguesa atravessava naquele momento, influenciando diretamente na forma de atuação de seus agentes na esfera dos poderes temporal e espiritual. Para construir um entendimento sobre esse assunto, este trabalho utilizou fontes do Arquivo Histórico Ultramarino – AHU, Arquivo Público do Maranhão – APEM e Arquivo Nacional da Torre do Tombo – ATT.
Palavras-chave – Capitania do Piauí, Período pombalino, Agentes da coroa, Justiça eclesiástica,


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