Antropologia e educação quilombola: etnicidade e mediação

Neusa Gusmão

Resumo


O presente texto pretende fazer uma leitura da educação quilombola, tal como se apresenta em pesquisas contemporâneas com a finalidade de refletir os processos educativos inerentes à proposta oficial da educação quilombola e a forma assumida por ela em diferentes contextos. Busca-se assim, pensar quais as categorias que efetivamente se constroem em conjunto com a política e com a cultura de diferentes grupos, posto que, mesmo sendo quilombolas, são eles diversos e constroem a vida em contextos também diversos. O debate considera o conjunto das relações vividas por duas comunidades quilombolas, uma no estado de São Paulo e outra no estado do Rio de Janeiro, a título de exemplos da luta por educação específica e diferenciada, ou seja, a luta por uma educação quilombola. Pretende-se considerar em tais contextos, a questão da etnicidade e da mediação para evidenciar as experiências vividas que se revelam como aprendizagens em contextos de mudanças sociais e políticas que se fazem necessárias no campo da luta pela terra e por direitos específicos.

Palavras-chave


Antropologia; etnicidade; mediação; educação quilombola

Texto completo:

PDF


DOI: https://doi.org/10.26694/rer.v3i01.11628

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2021 Neusa Gusmão

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.