O MÉTODO EXPEDITO COMO ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS NÍVEIS DE VULNERABILIDADE EM AMBIENTES DA ZONA URBANA DE TERESINA, PIAUÍ

Beneilde Cabral Moraes, Rita de Cássia Rita de Cássia Carvalho, Maria Suzete Sousa Feitosa, Maria de Fátima Veras Araújo

Resumo


Nas últimas décadas o estudo sobre a fragilidade dos ambientes naturais em relação ao processo de ocupação do espaço urbano tem se intensificado em função das inúmeras alterações que, direta ou indiretamente, tem influenciado o estado de equilíbrio dinâmico do meio. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou estabelecer um diagnóstico descritivo da vulnerabilidade de ambientes da zona urbana de Teresina, utilizando o método expedito fundamentado nas teorias de Ab’ Saber (1969) e Tricard (1977). Para tanto, foram selecionados seis pontos de observação abrangendo as regiões norte e sul da cidade. A análise da vulnerabilidade revelou quadro preocupante, considerando que quatro dos seis pontos nas áreas observadas foram classificados nos níveis 2 e 3 com risco morfológico, e apenas dois tiveram classificação no nível 1 de vulnerabilidade. O campo possibilitou, ainda, descrever com eficiência os sistemas de relevo e seus processos modificadores da paisagem, permitindo maior compreensão dos referidos processos que influenciam na configuração da paisagem atual e pretérita das áreas estudadas, propiciando um confronto parcial com a realidade urbana de Teresina. A partir dos resultados, conclui-se que a metodologia aplicada mostrou-se eficiente para o estudo e categorização dos níveis de vulnerabilidade identificados, apontando para a necessidade de um planejamento urbano com vistas a contribuir para o desenvolvimento sustentável. Este pautado nas normativas da política do meio ambiente vigente no país quanto ao ordenamento territorial urbano. Além disso, urge a necessidade de uma gestão integrada compatível com a vulnerabilidade do espaço citadino e capaz de promover a almejada qualidade de vida nas cidades.

 

 


Palavras-chave


Método Expedito; Vulnerabilidade; Ambiente Urbano.

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DOI: https://doi.org/10.26694/equador.v5i3.4992

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Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), da Universidade Federal do Piauí (UFPI)

ISSN 2317-3491

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