OS INCÊNDIOS NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS, ESTADO DO PIAUÍ - BRASIL (2006-2015)
Resumo
Os incêndios no território brasileiro, inclusive nas áreas das unidades de conservação (UCs), vêm se constituindo num problema de grandes proporções pela magnitude e recorrência, principalmente no período de julho a setembro. O estado do Piauí apresenta dez importantes UCs sob controle federal. Assim como no resto do país, estas áreas vêm sofrendo interferências internas e em suas zonas de amortecimento, resultando em incêndios e outras ameaças. O objetivo principal da pesquisa é avaliar o problema dos incêndios nas dez UCs federais no período de 2006 a 2015, com base em dados de satélite (AQUA-MODIS), fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Neste período, foram registrados 14.805 focos de calor, sendo a maior parte (55%) dentro das UCs. Nos meses menos chuvosos, quando a vegetação fica mais suscetível, os incêndios se intensificam, principalmente nos ecossistemas da Caatinga e do Cerrado. Agricultura e pastagens nas zonas de amortecimento, além de outras formas de intervenção, costumam agravar os problemas de incêndios. São necessários investimentos em políticas públicas de caráter educativo e preventivo, além da consolidação dos planos de manejo e gestão territorial nas UCs, incluindo as zonas de amortecimento.
Palavras-chave
Áreas Protegidas. Sensor MODIS. Fogo.
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PDFDOI: https://doi.org/10.26694/equador.v5i5.5293
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Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), da Universidade Federal do Piauí (UFPI)
ISSN 2317-3491
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Qualis/CAPES A2