A dicotomia entre ciência e negócios, a mídia e a medicalização na sociedade contemporânea (Parte 1)

José Augusto Cabral de Barros

Resumo


O presente texto se propõe a refletir sobre as tendências atuais do fenômeno da medicalização, contextualizando-o, historicamente, e tomando como referência o papel da mídia neste processo. O texto centraliza sua crítica apreendendo a inserção do tema ‘medicamentos’, em matérias de capa de três revistas semanais de ampla circulação no país (‘Veja’, ‘Isto é’ e ’Época’), refletindo sobre os equívocos ali presentes e sobre o impacto dessas reportagens na ampliação do uso irracional dos medicamentos. Inicialmente é feita uma revisão da trajetória evolutiva dos modelos de processo ‘saúde doença’, de forma geral, e no que tange à Epidemiologia/Saúde Coletiva, em particular. Concluiu-se apontando os principais avanços alcançados para se chegar ao diagnóstico e tratamento das doenças e, igualmente, aos entendimentos dos determinantes sócio-econômicos que interferem para o gozo de níveis satisfatórios de saúde.

Palavras-chave


ideologia de consumo; uso irracional de medicamentos; propaganda; farmacoepidemiologia

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