THAT EXECRABLE KENNEL: O DISCURSO DE LORDE BYRON ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL

Marília Mesquita Queiroz

Resumo


RESUMO

O presente artigo tem como meta analisar o ethos em uma carta familiar escrita por Lorde Byron para a mãe, Catherine Gordon, pelo viés da Semiolinguística de Charaudeau (2016), com foco na análise dos modos de organização Enunciativo e Argumentativo. Para a observação das Circunstâncias de Discurso, da identidade social desses sujeitos e do entorno sócio-histórico e ideológico no qual os parceiros estão inseridos tomamos como base Prothero (1898), Marchand (1993), Eisler (1999), MacCarthy (2014) e Lansdown (2015). A noção de ethos é revisada a partir de Maingueneau (2005;2011), Kerbrat-Orecchioni (2010) e Charaudeau (2017). As análises apontam que, a lógica discursiva é articulada de forma variada. Na encenação argumentativa, os procedimentos semânticos se baseiam em argumentos de domínio ético, pragmático e hedônico e os procedimentos discursivos mais comuns são os de definição, comparação e citação. Os elementos discursivos mobilizados no discurso constroem a imagem de enunciador que, apesar de dizer-se, indiretamente, responsável, honrado e sensível para com a opinião de TUd, deixa mostrar um ethos vaidoso, crítico, rude, chantagista, irônico, arrogante, esnobe e desrespeitoso.

Palavras-chave: Discurso. Semiolinguística. Ethos. Lorde Byron.


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