EMERGENCY REMOTE TEACHING (ERT): REFLEXÕES SOBRE TRABALHO PEDAGÓGICO E USO DAS TIC NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL
Resumo
O isolamento social, provocado pela pandemia da COVID-19, promoveu mudanças súbitas nas dinâmicas de vida, especialmente, para os pais, parentes e responsáveis por crianças em situação escolar, gestores de escolas, coordenadores pedagógicos, professores, bem como nas práticas pedagógicas e processos educacionais vigentes, e, sobretudo, para os próprios estudantes. A experiência dos países asiáticos e europeus com a pandemia e suas preocupações com a educação formal foram alertas ao mundo, as quais mostram que a pedagogia flexível, as ferramentas de aprendizagem amigáveis e a facilitação eficaz online podem manter o aprendizado ininterrupto de milhões de alunos no surto da COVID-19. Porém, o restante do mundo e, em especial, o Brasil, não tiveram a mesma preocupação em planejar a condução das atividades pedagógicas com os alunos, sobretudo, das redes públicas de ensino básico. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo problematizar os desafios vividos por um grupo de gestores, coordenadores e professores sobre as dificuldades de adaptação das aulas presenciais para o Emergency Remote Teaching (ERT). Os dados encontrados elucidaram dificuldades de adaptação do ensino regular para uma dinâmica do ERT na rede pública, tais como a carência de um projeto expressivo realizado pela Secretaria Municipal de Educação da cidade de Salvador/Bahia em parceria com as escolas; a ausência de participação dos professores e gestores nas decisões ao oferecimento do ERT; falta de conectividade, de recursos tecnológicos digitais e de espaços de estudos adequados para alunos e professores, gerando uma incapacidade das escolas de contemplar e atender todos os alunos.
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PDFDOI: https://doi.org/10.26694/les.v0i46.11444
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