A cidade na escala do corpo: por uma política trans-subjetiva na solidariedade dos abalados

Vitor Sartori Cordova, Eduardo José Marandola Junior

Resumo


Este trabalho discute a importância da atenção a alguns conceitos esquecidos pelo planejamento urbano, como o da corporeidade, para a efetivação de políticas urbanas que abranjam qualitativamente o espaço da cidade. Tal esquecimento, longe de ser uma falha, é encarado como possibilidade de discussão com o escopo de enriquecer as reflexões sobre os desafios da cidade contemporânea, principalmente, da necessidade de ponderação sobre a dimensão existencial no constructo da urbanidade. Para tanto, utilizou-se das contribuições do campo fenomenológico, mais precisamente, do filósofo tcheco Jan Patočka, no que compete a tematizar este corpo enquanto aporte fenomênico prenhe de exequibilidade de compreensão do outro através dos abalos constantes de seu papel perante si e aos outros. Assim, por este aporte, acredita-se ser possível constatar uma solidariedade entre os resilientes das visões objetificantes da globalização perniciosa através das veredas dos territórios praticados e lugarizados entre os sujeitos.


Palavras-chave


Existência; Planejamento urbano existencial; Corporeidade; Jan Patočka

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DOI: https://doi.org/10.26694/pensando.v13i28.12530

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