SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS EM RELAÇÃO ÀS ATIVIDADES DO GRUPO DE TERAPIA FUNCIONAL DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO PIAUÍ

Luana Gabrielle de França Ferreira, Regiane Lustosa da Cruz, Brena Costa de Oliveira, Francelly Carvalho dos Santos

Resumo


OBJETIVO: Avaliar a satisfação dos usuários em relação às atividades realizadas pelo Grupo de Terapia Funcional (GTF) em um hospital público do Piauí. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa transversal, quantitativa, realizada em um hospital público de Teresina-PI, com uma amostra de usuários internados em enfermarias que participaram das atividades do GTF entre abril e junho de 2019. Foram coletados dados sociodemográficos (idade, escolaridade, diagnóstico, clínica acompanhada) e grau de satisfação em relação a participação no GTF (as perguntas envolveram itens relacionados aos sentimentos aflorados no momento da intervenção, horário e duração da atividade, atividade realizada, recursos empregados, atuação dos profissionais, possibilidade de participar outras vezes do GTF) baseado em Simões et al. (2010). RESULTADOS: Participaram da pesquisa 65 usuários, 60% do sexo feminino, média de idade 49,7 ± 14,3 anos, 50,8% com 1º grau in/completo, 53,8% natural do interior do Piauí e 76,9% eram acompanhados pela clínica médica. Na avaliação do grau de satisfação da atividade, verificou-se que 58,5% acharam bons os recursos utilizados na terapia, 64,6% acharam ótima a atuação dos profissionais, 95,4% relataram como ótima ou boa a sensação durante a intervenção e 80% relataram ser grande a possibilidade de participar novamente do grupo. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que estratégias terapêuticas no âmbito da reabilitação hospitalar, como o GTF, trazem satisfação ao usuário quanto à sensação de bem estar e boa adesão com a possibilidade de retorno nas próximas intervenções.


Palavras-chave


Reabilitação, Humanização, Serviços hospitalares.

Texto completo:

New! PDF

Referências


Ministério da Saúde. HumanizaSUS: Documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 4ª ed. Brasília: 2008.

Ministério da Saúde. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. 2ª ed. Brasília: 2006.

Contel JOB, Villas-Boas. A Psicoterapia de grupo de apoio multifamiliar (PGA) em hospital-dia (HD) psiquiátrico. Rev. Bras. Psiquiatr. 1999; 21 (4): 225-30. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44461999 000400011&script=sci_abstract&tlng=pt

Guanaes C, Japur M. Sentidos de doença mental em um grupo terapêutico e suas implicações. Psicol. Teor. Pesqui. 2005; 21 (2): 227-35. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722005000200013&script=sci _abstract&tlng=pt

Ferreira LGF, Cruz RL, Sousa AE. Implantação de um grupo de terapia funcional em ambiente hospitalar: Experiência de uma equipe multidisciplinar. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, 3, 2017. Teresina, Anais CIAPS. 2017; p. 76.

Simões ALA, Maruxo HB, Yamamoto LR, Silva LC, Silva PA. Satisfação de clientes hospitalizados em relação às atividades lúdicas desenvolvidas por estudantes universitários. Rev. Eletr. Enf. 2010; 12 (1): 107-112. Disponível em:

https://www.fen.ufg.br/revista/v12/n1/pdf/v12n1a13.pdf

Ministério da Saúde. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília: 2009.

Mota RA, Martins CGM, Véras RM. Papel dos profissionais de saúde na política de humanização hospitalar. Psicologia em Estudo. 2006; 11 (2): 323-330. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-737220060002000 11&script=sciab stract&tlng=pt

Pichetti AS, Santini H, Trentin DT. Recreação terapêutica: visão da equipe multidisciplinar da unidade de pediatria de um hospital da serra gaúcha. DO CORPO: Ciências e Artes. 2011; 1 (1). Disponível: http://www.ucs.br/etc/revistas/ index.php/docorpo/article/view/1296

Oliveira RS. A Importância do Brincar no Ambiente Hospitalar: da Recreação ao Instrumento Terapêutico. 2012. Disponível em: https://psicologado.com/atuacao/ psicologia-hospitalar/a-importancia-do-brincar-no-ambiente-hospitalar-da-recreacao-ao-instrumento-terapeutico.

Almeida ST, Valentim AL, Diefenbach N. Lian gong como prática fisioterápica preventiva do envelhecimento. Estud. interdiscip. envelhec. 2004; 6: 103-110. Disponível em: https://seer.ufrgs.br › RevEnvelhecer › article › download

Souza JORL, Costa LS, Botecchia TE, Eufrásio S, Leite NM, Silva AL, Kozasa EH. Lian Gong: prática corporal chinesa e sua relação com a qualidade de vida em idosos. Saúde Coletiva. 2010; 43 (7): 213-215. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/842/84215109005.pdf

Padovan D, Schwartz GM. Recreação hospitalar: o papel do profissional de educação física na equipe multidisciplinar. Motriz. 2009; 15 (4):1025-1034. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz /article/view/1416/2763.

Schveitzer MC, Esper MV, Silva MJP. Práticas integrativas e complementares na atenção primária em saúde: em busca da humanização do cuidado. O Mundo da Saúde. 2012: 36 (3): 442-451. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/mundo_saude/praticas_integrativas_complementares_atencao_primaria.pdf




DOI: https://doi.org/10.26694/jc_shu-ufpi.25950290

Apontamentos

  • Não há apontamentos.



 

Indexado em:


Diretórios:

 


 

Apoio: