SABERES GRAMATICAIS E GRAMÁTICA NA ESCOLA: UMA REFLEXÃO LINGUÍSTICA SOBRE O ENSINO DE GRAMÁTICA
Resumo
A Gramática Tradicional, historicamente, se construiu a partir de vários compromissos de base, dentre os quais se destaca a centralidade no que hoje se chama de componente morfológico de uma dada língua. Sendo um traço de continuidade, essa concepção estrutural, que ganhará contornos outros ao longo do tempo, orienta o professor na sua prática cotidiana até os dias atuais. Essa concepção de análise da língua, com o desenvolvimento das ideias linguísticas no país, passou a ser alvo de diversas críticas, sobretudo na academia, pois, sustentando-se em critérios científicos, os linguistas puderam revelar inconsistências teóricas na Gramática Tradicional (MENDONÇA, 2006). Com isso, nosso intuito, neste artigo, é apontar se houve avanços na forma de se instrumentalizar o ensino de nossa língua nas propostas elaboradas por alguns linguistas brasileiros. Para isso, analisamos as abordagens teóricas sobre o ensino de língua presentes nos livros Saberes Gramaticais: formas, normas e sentidos no espaço escolar (AVELAR, 2017) e Gramáticas na escola (OLIVEIRA; QUAREZEMIN, 2016). Nosso intuito é, pois, partir dessas análises mais pontuais para tecer considerações mais gerais sobre o ensino de língua no Brasil.
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PDFReferências
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