RAZÕES E POSSIBILIDADES INFERENCIAIS PARA ESTUDOS DE CASO

Flávio da Cunha Rezende

Resumo


Este trabalho discute razões fortes para justificar o status inferencial dos Estudos de Caso na Ciência Política, de modo geral, e, em particular, na análise de políticas públicas. Casos podem ser justificados a partir de quatro razões: equifinalidade; heterogeneidade causal; contrafactuais; e, por fim, a análise de mecanismos/sequências causais, que são formas de lidar com o “Problema da Complexidade”, usual na análise de políticas públicas. O artigo oferece uma tipologia original – o Modelo KSTC – que se volta para entender os quatro elementos constitutivos dos estudos de caso conquanto desenhos de pesquisa: a Contingência (K), Substância (S), Teoria (T), e, Causação (C). A qualidade inferencial depende fortemente de como esses elementos são configurados, articulados nos desenhos de pesquisa, e tal combinação é decisiva. Na parte final, é sugerida a existência de um critério efetivo para a confecção de casos compreendidos conquanto desenhos de pesquisa.


Palavras-chave


Estudo de caso. Metodologia política. Ciência Política. Políticas públicas. Política comparada.

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DOI: https://doi.org/10.26694/rcp.issn.2317-3254.v11e1.2022.p%25p

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ISSN 2317-3254