TERRITÓRIO TRADICIONAL APIAKÁ: RECORTE DE (RE)EXISTÊNCIAS

Michel de Andrade, Lisanil da Conceição Patrocínio Pereira

Resumo


Este artigo aborda uma discussão sobre a territorialidade do povo indígena Apiaká. Faz um recorte temporal se propondo a trazer informações dos primeiros contatos com esse povo e sua ligação com as águas da bacia do rio Juruena. A metodologia proposta é a revisão bibliográfica e a consulta documental para sustentar as análises no escopo da geografia com abordagens no território. Trazemos documentos históricos do século XIX em contraste com novos estudos realizados com essa etnia na contemporaneidade. Com o auxílio de autores e autoras da geografia e da pedagogia cosmo-antropológica, explicamos os processos de (re)existência do povo Apiaká em sua trajetória de luta. Concluímos compreendendo que o povo Apiaká é sobrevivente permeando ações de (re)existência e decolonialidade com movimento de (re)ocupação do seu território tradicional. O seu lugar cosmológico que fora palco das lutas, sofrimentos, mas também, antes disso, um território próspero de um grupo indígena “gentios” que, em tramas e manhas se movimenta e, em movimento, realiza ações decoloniais.


Palavras-chave


(Re)existência. Território. Identidade. Povo Apiaká. Geografia.

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DOI: https://doi.org/10.26694/equador.v11i1.13358

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Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), da Universidade Federal do Piauí (UFPI)

ISSN 2317-3491

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