SPATIAL FIX: COMO AS CRISES DO CAPITALISMO AGRAVAM A CRISE CLIMÁTICA

Giovana Espindola, Raimundo Jucier Sousa de Assis

Resumo


O artigo discute como o agravamento da crise climática global pode ser entendido como parte dos aspectos inerentes às soluções expansivas das crises estruturais do capitalismo, em particular, no pós-crise de 2008. A partir do encontro das teorias de ajuste espacial de David Harvey e de natureza barata de Jason Moore, problematiza-se como as dinâmicas de apropriação de natureza nas periferias do capitalismo podem ser lidas como resultantes diretas da expansão das trocas comerciais desiguais e dos investimentos estrangeiros, em especial daqueles ligados à demanda por commodities. Sobretudo com base nas relações entre China e América Latina, em particular na Amazônia, evidencia-se como a crescente demanda por comodities no pós-2008, enquanto forma de apropriação de natureza, e suas consequências geográficas do desflorestamento e da emissão de gases de efeito estufa, contribuem para o agravamento da crise climática global.


Palavras-chave


Crítica ao Antropoceno; Natureza barata; Expansão geográfica; China; Amazônia.

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DOI: https://doi.org/10.26694/equador.v12i2.14337

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Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), da Universidade Federal do Piauí (UFPI)

ISSN 2317-3491

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