Descarte de medicamentos: atitudes e práticas da comunidade farmacêutica

Aline Damasceno Brito Damasceno, Jéssica Larissa Sousa Vaz, Lara Polyana Silva Ramos, Mateus Floro Floro da Silva Costa, Sarah Dayse Mota Feitosa, Viviane Cardoso Neves, Nathália Thamires Duarte Sousa do Rêgo, Carla Solange de Melo Escórcio Dourado, José Charles Lima Dourado

Resumo


Os medicamentos são essenciais para o tratamento das doenças, porém quando descartados de maneira inadequada geram grandes problemas ambientais. O descarte incorreto está associado à indiferença dos órgãos sanitários e a ausência de políticas de conscientização da sociedade acerca deste tema. Neste contexto, os farmacêuticos tornam-se imprescindíveis em prestar orientação aos pacientes quanto ao modo correto de realizar o descarte de seus medicamentos sem provocar prejuízos ao meio ambiente. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e as atitudes da comunidade farmacêutica (alunos de graduação do curso de farmácia da Universidade Federal do Piauí e farmacêuticos de drogarias) referente ao descarte de medicamentos, por meio da aplicação de um questionário. Os resultados mostraram que a maioria dos universitários possuía estoque de medicamentos em casa, realizava automedicação e descartava seus medicamentos prioritariamente no lixo doméstico. Todavia, os farmacêuticos entrevistados demonstraram atitudes e práticas diferentes dos alunos. Quanto ao conhecimento sobre o descarte correto, constatou-se que à medida que os alunos evoluíam de período, o nível de conhecimento acerca do tema aumentava, pois 41% dos alunos do 1º período, 50% do 2º e 70% dos alunos do 9º afirmaram conhecer a maneira correta de realizar esse descarte. A partir da análise dos resultados deste estudo foi possível concluir que houve uma significativa discordância entre o fato de possuir conhecimento e pô-lo em prática, o que corrobora para continuidade do descarte incorreto, o qual gera vários problemas de natureza  não somente  ambiental, mas também  relacionados à saúde da população.


Palavras-chave


Saúde ambiental; Estoque de medicamentos; Automedicação.

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