A experiência com a pandemia de Covid-19 tem mobilizado pesquisadores da história da saúde a fazerem comparações com outras doenças e emergências sanitárias mundiais. Desde a pandemia de gripe espanhola de 1918, os cientistas sonham em prevenir surtos catastróficos de doenças infecciosas. Apesar de um século de progresso científico, desastres virais e bacterianos continuam a emergir, promovendo quarentenas, isolamentos, práticas de higiene e cuidado pessoais, medos, ansiedades e controvérsias. No última século, a gripe espanhola, a peste pneumônica, a febre dos papagaios, a gripe aviária, a Aids, o ebola, a Influenza H1N1, a zika e agora a Covid-19 são algumas das epidemias globais que participaram de intensas crises sociais, mas também mecanismos de controle sobre os corpos e as populações. - a politização da ciência e a cientifização da política em contextos epidêmicos; - as controvérsias científicas em torno de medicamentos, vacinas, cuidados e tratamentos de doenças; Os artigos para o dossiê devem ser enviados diretamente pelo sistema online da RBHM, no endereço www.ojs.ufpi.br/index.php/rbhm, até o dia 30 de setembro de 2020. As diretrizes para autores e demais informações necessárias para a submissão dos textos estão disponíveis na página. Igor Sacramento e Wilson Couto Borges Editores convidados Pesquisadores em Saúde Pública pela Fiocruz e coordenadores do Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde (Nechs/Laces/Icict/Fiocruz). Sobre a RBHM A Revista Brasileira de História da Mídia é uma publicação em formato eletrônico, com periodicidade semestral, da Alcar – Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia. Lançada em 2012, tem como objetivo principal divulgar estudos que enfoquem a relação comunicação e história de forma a incentivar a pesquisa nesta área do conhecimento. Além dos trabalhos submetidos ao dossiê, a revista recebe artigos e resenhas em fluxo contínuo sobre temáticas da história da mídia. |