A impressão dos jornais recifenses no estopim do Movimento Tenentista: uma análise das repercussões jornalísticas sobre o dia 05 de julho de 1922

Luiz Carlos dos P. Serpa Alfino

Resumo


Os anos de 1920 representam o período mais conturbado da Primeira República (1889-1930), com graves problemas de ordem política e social. Um cenário em que o descontentamento militar já era resquício da sucessão de Floriano Peixoto por representantes dos grandes estados produtores (SP e MG), afastando da vida política nacional a cúpula do Exército. Estudar as repercussões das notícias relacionadas ao Estopim do Movimento Tenentista na imprensa recifense é o objetivo deste artigo. A pesquisa foi realizada na Fundação Joaquim Nabuco, com os principais jornais em circulação do período de janeiro a julho de 1922. A hipótese inicial que se apresenta é que a inexistência de uma imprensa oficial estatal possibilitou o uso da imprensa privada, utilizando-se do trabalho dos intelectuais para a construção de consensos e uma formação ideológica na sociedade.

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DOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.2120133911

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