Physical activity as a healthy practice in the third age / Atividade física como prática saudável na terceira idade / Actividad física como práctica saludable en la tercera edad
Resumo
Objetivo: o estudo avaliou a prática da atividade física como um estilo de vida saudável durante a terceira idade. Metodologia: caracterizou-se como do tipo descritivo-exploratório-transversal com abordagem quantitativa, utilizando dados de entrevista semi-estruturada. Assim, foram entrevistados 20 idosos, praticantes de atividade física (caminhada), cadastrados numa Unidade Básica de Saúde da Família, localizada no distrito de Espacinha em Nova Russas - Ceará, Brasil. Resultados: os sujeitos do estudo eram, em sua maioria, hipertensos (95%), sexo feminino (90%), com nível de instrução fundamental (20% + 35% = 55%) e não fumantes (90%). Os idosos mencionaram caminhar em média 48 min/dia e 4,45 dias/semana. Como maior benefício à sensação de bem-estar (40%), locomoção (15%) e sobre o sono, dormindo em média 6,4 h/noite. Conclusões: os dados obtidos evidenciam pela percepção dos idosos, que a prática regular da caminhada traz benefícios para o corpo em geral, principalmente no sono, locomoção e no bem-estar. O estudo suscita traçar perfil dos idosos que não praticam atividade física, em especial os homens, e o incentivo profissional à prática para todos.
Descritores: Envelhecimento. Qualidade de Vida. Atividade Física. Caminhada.
Texto completo:
PDFReferências
Organização Mundial da Saúde [homepage na internet]. OMS [cited 2018 Mar 05]. Disponível em: http://www.who.int/about/es/.
Sousa FJD, Silva MPSDC, Andrade FSSD. Atividade física em idosos no contexto amazônico. Rev Cuid, 2014; 5(2): 792-798. [Citado 11 Ago. 2018]. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2216-09732014000200011&lng=en. DOI: http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v5i2.119.
Matsudo SM, Matsudo VKR, Barros Neto TL. Atividade Física e Envelhecimento Saudável. Diagn Tratamento, 2008; 13(3): 142-147. [Citado 10 Dez. 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/scieloOrg/php/similar.php?lang=en&text=Atividade%20f%C3%ADsica%20e%20envelhecimento%20saud%C3%A1vel.
Ribas M, Pagani MM, Conserva NC, Pereira Neto G. Discutindo a realidade do programa de atividade física para terceira idade oferecido pelo município de Ariquemes - RO: um estudo de caso. Rev Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, 2014; 5(2): 1-14. [Citado 14 Jul. 2017] Disponível em: http://www.faema.edu.br/revistas/index.php/Revista-FAEMA/article/view/260. DOI: https://doi.org/10.31072/rcf.v5i2.260.
Linhares AS, Silva ALF. Caracterização do grupo de práticas corporais na atenção primária à saúde em Sobral – Ceará. SANARE, 2014; 13(1): 56-63. [Citado 23 Jan. 2015]. Disponível em: https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/433.
Carvalho FFB, Nogueira JAD. Práticas corporais e atividades físicas na perspectiva da Promoção da Saúde na Atenção Básica. Ciênc. saúde coletiva [Internet]. 2016; 21(6): 1829-1838. [Citado 17 Mar. 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000601829&lng=en. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015216.07482016.
Benedetti TRB, Petroski EL, Gonçalves LHT. Perfil do Idoso do Município de Florianópolis-SC. Florianópolis: Palloti; 2004. [Citado 12 Mar. 2018] Disponível em: http://www.scielo.br/scieloOrg/php/similar.php?lang=en&text=%20Perfil%20dos%20idosos%20do%20munic%C3%ADpio%20de%20Florian%C3%B3polis.
Livramento GA, Fagundes PPAN, Winter GR, Bernardes VP, Krause MP. Estudo longitudinal do nível de atividade física de mulheres idosas. Rev Bras Ativ Fis e Saúde, 2012; 17(6): 552-561. [Citado 08 Fev. 2018] Disponível em: http://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/2356. DOI: https://doi.org/10.12820/rbafs.v.17n6p552-561.
Gonçalves AKS, Canário ACG, Cabral PUL, Silva RAH, Spyrides MHC, Giraldo PC, Eleutério-Júnior J. Impacto da atividade física na qualidade de vida de mulheres de meia idade: estudo de base populacional. Rev Bras Ginecol Obstet, 2011; 33(12): 408-13. [Citado 27 Ago. 2018]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032011001200006&lng=en. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032011001200006.
Cordeiro J, Castillo BLD, Freitas CS, Gonçalves MP. Efeitos da atividade física na memória declarativa, capacidade funcional e qualidade de vida em idosos. Rev Bras Geriatr Gerontol, 2014; 17(3): 541-552. [Citado 15 Jun. 2018] Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/315897658_Efeitos_da_atividade_fisica_na_memoria_declarativa_capacidade_funcional_e_qualidade_de_vida_em_idosos. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1809-9823.2014.13006.
Santana MS. Significado da atividade física para práticas de saúde na terceira idade. Estud. interdiscipl. Envelhec, 2010; 15(2): 239-254.
Fontes FLL, Santana RS. Dificuldades de autocuidado em pacientes hipertensos de uma Estratégia de Saúde da Família. Rev. Enferm. UFPI [internet]. 2018; 7(2): 90-4. [Citado 01 Set. 2018]. Disponível em: https://doi.org/10.26694/2238-7234.7290-94.
Freitas CMSM, Moura PV, Silva EAPC, Cartaxo HGO, Silva PPC, Caminha IO et al. Identidade do idoso: representações no discurso do corpo que envelhece. Estud. interdiscipl. Envelhec, 2012; 17(1): 19-35.
Mendes RC, Barata TLJ. Exercício aeróbio e pressão arterial no idoso. Rev Portuguesa de Clinica Geral, 2008; 24(4): 251-257. [Citado 18 Jan. 2015] Disponível em: http://www.rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10480. DOI: http://dx.doi.org/10.32385/rpmgf.v24i2.10480.
Gomercindo MCH, Garcez EMS. Avaliação da capacidade funcional de idosos de uma comunidade do município de Porto União em Santa Catarina. Rev. Saúde Públ, 2012; 5(2): 30-45.
Santos AA, Ceolim MF, Pavarini SCI, Neri AL, Rampazo MK. Associação entre transtornos do sono e níveis de fragilidade entre idosos. Acta Paul Enferm, 2014; 27(2): 120-125. [Citado 28 Jun. 2018] Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002014000200006&lng=en. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201400022.
Oliveira DV, Bertolini SMMG, Martins Júnior J. Qualidade de vida de idosas praticantes de diferentes modalidades de exercício físico. ConScientiae Saúde, 2014;13(2):187-195. [Citado 20 Ago. 2018]. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS〈=p&nextAction=lnk&exprSearch=724239&indexSearch=ID.
Johnson JL, Slentz CA, Houmard JA, Samsa GP, Duscha BD, Aiken LB, McCartney JS, Tanner CJ, Kraus WE. Exercise training amount and intensity effects on metabolic syndrome (from Studies of a Targeted Risk Reduction Intervention through Defined Exercise). Am J Cardiol. 2007; 100:1759–1766.
Dubé JJ, Allison KF, Rousson V, Goodpaster BH, Amati F. Exercise dose and insulin sensitivity: relevance for diabetes prevention. Med Sci Sports Exerc, 2012; 44:793–799.
Moura GN, Nascimento JC, Lima MA, Frota NM, Cristino VM, Caetano JA. Atividade de vida de pessoas com deficiência segundo modelo de enfermagem de Roper-Logan-Tierney. Rev Rene, 2015; 16(3): 317-326. [Citado 19 Ago. 2018]. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=BDENF〈=p&nextAction=lnk&exprSearch=27431&indexSearch=ID.
DOI: https://doi.org/10.26694/2238-7234.7323-28
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Indexada em: