O UNIVERSO FEMININO NA EDUCAÇÃO: UMA ANÁLISE SEMIOLINGUÍSTICA DOS DISCURSOS DA REVISTA MÁTRIA

Ana Carolina Carneiro de Sousa, Jaqueline Salviano de Sousa

Resumo


O gênero reportagem é um dos mais recorrentes no meio midiático, apresentando-se como uma forma de disponibilizar informações à sociedade. Dessa maneira, cabe uma discussão em torno de estratégias que viabilizem uma melhor compreensão e reflexão discursiva em torno de textos de tal gênero. Assim, o presente trabalho busca analisar os critérios de imparcialidade, inteligibilidade e objetivação, propostos por Charaudeau (2018), na revista Mátria (publicação anual da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE), mostrando-os como estratégias capazes de possibilitar uma leitura pertinente de reportagens. Para isso, o trabalho se fundamenta na Teoria Semiolinguística de Charaudeau (2001, 2016 e 2018) e em Antunes (2003). Trata-se de uma pesquisa qualitativa e interpretativa cujo corpus é composto pela reportagem “Que tiro foi esse?” presente na revista Mátria, edição de 2018, cuja leitura nos permitiu a identificação e interpretação dos fenômenos pesquisados. Assim, este trabalho resultou na percepção da ausência do critério de imparcialidade, na identificação dos critérios de inteligibilidade e objetivação e, consequentemente, dos procedimentos (dizer o exato, dizer o que aconteceu, a autenticação, fornecer prova e dizer a intenção) que possibilitam a construção da credibilidade da visada de informação na reportagem, além do uso da dramatização. Dessa forma, o estudo nos possibilitou observar a utilização dos procedimentos metodológicos da Teoria Semiolinguistica como estratégias de leitura do gênero reportagem.


Palavras-chave


Reportagem. Leitura. Semiolinguística.

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